Michael Jackson HIStory, um legado em disco
HIStory foi de longe o álbum mais pessoal da carreira de Michael Jackson, considerado assim por ninguém mais nem menos que o próprio, como também foi, por efeito ou coincidência, o mais polêmico de todos. Para começar, esse foi o primeiro álbum lançado após as acusações de pedofilia sofridas pelo cantor, no ano de 1993. Eis aí mais um motivo de ter sido um trabalho tão acompanhado de expectativas, tanto pelos fãs como pela imprensa.
Enquanto o primeiro grupo esperava ansiosamente para aplaudir o ressurgimento de Michael em meio as acusações judiciais e morais, conflitos pessoais e profissionais, a perseguição incansável da mídia, e tudo mais que ele enfrentava nos últimos dois anos, o segundo grupo, por sua vez, aguardava o lançamento do álbum para salientar os pontos negativos da obra e criar outros mais além dela. Provavelmente, os fãs estavam apreensivos para saber o que viria como novo material, depois de todos aqueles problemas, ao passo em que a mídia já se armava para polemizar o que quer que viesse, se viesse de Michael Jackson.
“Nas notícias de hoje, do estranho e duvidoso arquivo de fatos,
O cantor Michael Jackson dorme em uma câmara de oxigênio.
O cantor diz que a câmara tem o benefício de reverter
O processo de envelhecimento...”
Introdução de Tabloid Junkie
Visando restaurar a sua imagem, desgastada e estereotipada pela mídia, Michael lançou o que veio a ser o seu único álbum duplo: o primeiro disco representa o marco das suas contribuições artísticas que mudaram o cenário musical e cultural e influenciaram toda uma classe da indústria fonográfica, com grandes sucessos, hits de época como Don't Stop 'Til You Get Enough, Billie Jean, The Way You Make Me Feel, Man In The Mirror, Dangerous, Heal The World e outras músicas que marcaram toda uma geração e hoje cantam o seu passado, ao mesmo tempo fazem tantos outros desta geração se identificarem com as mesmas, à medida que o segundo disco é composto de quinze faixas inéditas, representando a fase presente e confirmando que aquele referencial histórico aludido pela obra não significava o desfecho da produção do artista. Michael ainda tinha muito para oferecer, até mesmo depois de morto.
HIStory – Esse foi o nome dado a obra, ou, para ser mais exato, "HIStory: Past, Present and Future - Book I". Um álbum com um nome tão extenso como este não poderia ser feito à toa desse modo. Não quando se trata de Michael Jackson. Desta vez ele quis prestar a mesma atenção que já tinha com a música, em sua criação e qualidade, para com o título que nomearia a sua obra, fazendo valer a grandeza artística que constituía aquele álbum — que Michael por sua vez só saberia fazer caber na música, em perfeita grandeza — com a mensagem que estamparia o compilado da sua história co(a)ntada da melhor forma que ele sempre soube dizer.
Tentando dizer muito em pouco, o mais conveniente seria optar para um trocadilho. Daí se fez "history" evidenciando nas iniciais da palavra o "His" estilizado em itálico que, fazendo referência ao autor, em inglês significa "dele"; portanto, a "história dele", de Michael. Acrescentando ainda os termos "Past, Present and Future", antevendo uma suposta continuação bem sucedida de sua carreira e, para torná-lo mais enfático, lê-se ainda: "Book I", singularizando a história, o legado e a figura do autor, tornando-o incomparável a qualquer outro artista, algo como "o único".
A capa do álbum conta com a imagem de uma estátua feita a figura de Michael sob um ar imponente de glória. Ao fundo, um crepúsculo predominando o laranja escuro de um pôr do sol com algumas nuvens dispersas. Não bastasse todo esse material autocentrado de exaltação a sua memória e imagem, a equipe de marketing envolvida na divulgação do álbum espalhou inúmeras estátuas como a do álbum em proporção real em várias capitais do mundo, inclusive aquelas que receberiam as apresentações da HIStory Tour que se iniciou um ano depois do lançamento do álbum, de 1995.
Com todo esse aparato de divulgação, a mídia tinha oportunidades de sobra para polemizar alegando que Michael estava tendo um surto de megalomania, um excesso absurdo de autopromoção, se revelando como o egocêntrico que sempre foi com sua fome insaciável de ser visto pelo mundo inteiro, etc. Pois então, ela não só teve a oportunidade como a aproveitou, e assim o fez.
O curioso a se perceber no segundo disco de HIStory, que, aliás, era o disco principal como também o mais aguardado por abrigar o trabalho até então inédito e tido como autobiográfico, é que das 15 músicas que o compunham, apenas You Are Not Alone traz o tema do "amor romântico" que é típico, senão até clichê, quando se trata de música pop. Não é estranho que, para a obra de um artista condiderado o Rei do Pop, haja somente uma faixa que canta o que é de tão característico de seu gênero?
Não sou nenhum estudioso do meio artístico em geral e menos ainda musical, mas é fácil notar que é um feito raríssimo um artista pop, e não apenas um, mas considerado o maior de todos eles, conhecido internacionalmente lançar um disco de inéditas no mercado musical com, apenas, uma – uma música que trata do tema elementar do amor enquanto todas as demais trazem letras críticas; com estrofes ricas e densas que evitavam cairem em repetição ao longo da música, a não ser no refrão, que abordavam temas pouco abordados no meio da cultura popular e para um artista que possuia um contato tão próximo com ela.
HIStory fala de temas sabidamente controversos, como a injustiça e a caotização do mundo moderno, em Scream e o apelo de um desiludido com a política americana, em They don't Care About Us, que brada um hino de confrontamento e certo ceticismo ideológico ao afirmar que, de fato, "eles não dão a mínima para a gente", e denuncia a realidade dos mais excluídos embora menos admitidos, ao passo em que Cazuza, sete anos atrás, cantava querendo uma ideologia pra viver; a ambição e a venda do caráter por dinheiro, em Money; a solidão interior que não pode ser preenchida por nenhuma fama nem mesmo quandado se é Michael Jackson, em Stranger in Moscow; a falta de confiança nas relações do que se tinha como pessoas próximas e confiáveis, em This Time Around; a perda da infância de uma das maiores personalidades de todos os tempos, em Childhood, e como isso o fazia parecer excêntrico aos olhos da mídia e elite enquanto tentava recuperar o irrecuperável; a triste história de uma criança solitária transformada em canção, em Little Suzie, dramatizando de uma forma clássica o abandono e a fragilidade social; a exploração humana com o meio ambiente e a banalização da vida, em Earth Song; a perseguição moral e pessoal experimentada na pele por Michael, em D.S.; a retratação dos grandes conflitos, em especial a segunda guerra com uma alusão clara da marcha militar, que introduz a melodia e as referências da letra e da imagem, que caracteriza toda a obra e a própria canção, expressos em History, e a necessidade urgente da união humana.
Em pelo menos quatro das músicas inéditas, o tema de maior evidência durante a escuta de todo o álbum é o aborrecimento de Michael com a mídia por conta dos assuntos torpes, pobres e, muitas das vezes, mentirosos que esta escolhe abordar. Em suma, assuntos que não são dignos de serem noticiados pela sua intenção de degradar imagem de pessoas ou por serem mesquinhos por si mesmos.
Em Tabloid Junkie, Michael é sagaz quando resolve encarnar toda a dissimulação midiática para reclamar da constante perseguição que vinha sofrendo por ela e tenta, precisamente com o mesmo espanto usado pelos plantões jornalísticos, arrebatar o ouvinte do comodismo deste mundo enquanto dispara suas críticas num ritmo frenético.
"Junkie" é o nome pelo qual se é chamado comumente viciados em drogas e "Tabloid" é uma categoria de jornal impresso muito popular nos EUA que tem como diferencial a sua abordagem alarmista e caricata de acontecimentos cotidianos, mais frequentemente os que envolvem escândalos entre famosos e figuras políticas. Não se trata, portanto, apenas de uma crítica à quem produz a informação, ou a notícia, mas também e principalmente à quem a consome e a propaga irrefletidamente.
É muito provável que quem tenha um primeiro contato com essa música a ache difícil demais para ser acompanhada, seja cantando ou tentando ouvir e entender o que está sendo dito, e, mais que isso; ache-a sonoramente crua, com demasia na adição das segundas vozes e em instrumentalização de percussões que quase cobrem o vocal que já tem uma locução bem distante do natural, cuspindo palavras em uma rouquidão arrogante, tomado os longos versos em uma fala apressada. "Nada profissional" – algum ouvinte diria – "...menos ainda para os padrões de Michael". E é por esses exatos motivos que se cumpre o objetivo primordial dessa confusa canção, necessariamente feita confusa para que preservasse com precisão a sua mensagem.
O que Michael tenta abordar usando dessa forma é a manipulação e distorção informativa, bem como a confusão e desentendimento gerado pelos veículos de informação. Tendo isso em mente, não há nada mais sensato do que cantar a letra da maneira mais ininteligível possível, empregando propositalmente nela um dos elementos que constituem o tema criticado: faz-se então do tema "distorção" um elemento melódico, não mais uma intenção (falar sobre ele), sim concreção (torná-se a usar dele próprio). Nisso, o objeto tema da canção é convertido assim em característica sonora dela mesma, aproximando mais o ouvinte ao que, antes, era apenas referência. O resultado dessa síntese artística, do mero conceito de "distorção" para a experiência sensorial, é uma espécie de cacofonia, que exige atenção redobrada do ouvinte, bem como é estranho e confusa a locução usada pelos telejornais tendenciosos para com o telespectador ou os tabloides pobres e sensacionalistas para com o leitor.
Ao longo de Tabloid Junkie, a canção parece fazer questão de evidenciar a representação mútua de ideia e expressão; o conteúdo lírico que constituí a ideia e o efeito empregado na forma de expressá-la. Isso não faz apenas com que a mensagem da música se integre a sua estética como também nos leva a dar conta de sua semântica irônica. A música se torna muito mais familiar ao ouvinte a partir do momento em percebe que o que é cantado de forma escrachada condiz tão somente com sua realidade cotidiana, não menos confusa que a canção.
O característico dessa obra de Michael, em específico, é a busca pela integração entre conceito e expressão; entre a ideia imaterial da obra com a forma que a vestia para torná-la ainda mais evidente. E no entanto, para entender o que ele está falando tem-se que parar o que quer que esteja fazendo para, não só ouvir, mas escutar. É preciso tentar distinguir as palavras em meio aos sons... É preciso fazer com que o sentido meramente orgânico da audição como ação involuntária seja aproveitado e racionalizado pela capacidade cognitiva que, enquanto ouve como posição passiva, busca também entender como cognição, ativa. O que a música te pede é que você saia da postura meramente receptora e contempladora da obra que harpeja para você e comece a querer compreendê-la. Teime, teime consigo mesmo! É quase como se dissesse: "deixe, ao menos uma vez, a contemplação sonora, senão nunca irá me ver de verdade. Ouse me conhecer!"
Sim, conhecer a música. Essa entidade imortal de voz e mente. Ela canta profundamente à alma. Ela diz coesamente o que tanto fatiga ser dito numa redação, assim como esta!
E é visando aproveitar tamanho potencial de integração com a ideia e a melodia; a mensagem – comunicativa e sólida – a expressão dela por meio da melodia – viva por natureza – que a música sugere uma viagem interpsíquica a quem quer que a escute e se disponibilize a forjar seu entendimento e, de fato, a desvendar o significado do que te canta aos ouvidos através da sua interpretação. Ora, a interpretação neste caso jamais pode ser errada, sempre acertada, pois ela não se dispõe a atirar dardos no centro do alvo, sim a compreender a forma do que lhe é posto à frente. Michael notou naquele momento que os jornalistas estavam tendo a pretensão de praticar esse feitio artístico que não cabia a eles a prática, tanto pela incompetência como pelo viés de compromisso com uma tendência que visava tão somente a escrutínio da vida pessoal de figuras pública, ao invés de se aterem a abordagem menos lucrativa e apelativa, porém mais fidedigna aos fatos realmente relevantes. Bastava então o autor ser criativo com tal situação que conhecia bem, para além da observação, empiricamente, uma vez que tivera sido vítima dessa mesma exploração, e, como artista, produzir a partir da sua experiência traumática o extrato artístico a se chamar de música.
"Se ele morre, você simpatiza", canta Michael como se previsse o próprio destino. Já na ponte que liga ao refrão, ele grita: "É escândalo, com as palavras que você usa". Não é estranho que isso nos remeta às chamadas sensacionalistas, ou mais que isso; como aqueles antigos jornaleiros que gritavam em praça pública para venderem os seus jornais, com suas notícias escandalosas: "Extra, extra!". É como o golpe envenenado que fere e mata o próprio tirano que pretendia encerrar a vida de Hamlet na última cena da tragédia. Um reflexo chocante da ficção pagando os males que sofreu realidade com a mesma moeda. Uma "Canção de Escárnio" para a vossa Majestade, a mídia: "Você é um parasita em preto e branco, faz tudo por notícias".
Com ritmo crescente que empurra a introdução da música até a chegada do refrão, no qual os versos são lidos rapidamente, é construída a analogia de sentidos diferentes, porém, que convergem a mesma interpretação; como se o que fosse dito estivesse em contraste com o que se é lido nas linhas de um tabloide de notícias ou no subtítulo de uma manchete, com o texto em negrito, as frases em itálico para cativarem a atenção e as letras grifadas em cores vibrantes. Desde então, pouca coisa mudou com a popularização do Whatsapp, onde a sua tia ou avó encaminha desesperadamente uma mensagem alarmista para todos os contatos do celular. A plataforma muda de rosto, mas o mau costume prevalece e resiste gerações.
Corrido como uma curta linha de jornal, o coro canta: "Só porque você lê numa revista, ou vê na tela da televisão, não faz daquilo fatual, atual". Hoje, mais uma vez, se repete o que é retratado na música: nesse trecho específico, vemos de novo nossos recursos de comunicação mais populares sendo referência de fontes plenamente confiáveis – senão, no caso do WhatsApp, Facebook e muitos canais do YouTube, as únicas confiáveis em detrimento de outras convencionais que à nível de comparação seriam bem mais seguras.
Neste atual momento de polarização política, fomos expostos ao ridículo que nós mesmos somos capazes de criar, ao abrir mão da dádiva da reflexão e do recurso da dúvida para, ao invés disso, passar a considerar toda e qualquer informação veiculada em telejornais, e na TV em geral, como falsa, inventada, fraudada; enquanto se tem agora, não o questionamento no lugar da antiga passividade em relação as informações transmitidas, mas apenas um outro refúgio para continuar com o mesmo processamento frágil e acrítico do que lhe é apresentado. O que torna tudo apenas pior, já que nesse novo "refúgio" – tão aclamado por supostamente conter apenas fatos e nunca mentiras – mata toda a possibilidade de ser crítico com o seu conteúdo, não sendo em nada melhor do que o velho costume de sentar em frente a TV e vegetar. Não se trata, é claro, do canal que se recebe as informações, não apenas, mas primeiro, e de modo determinante, como se procede com as interpretações feitas dela e a veracidade que se atribuí a cada evento ou notícia, reservando sempre que possível uma boa dose de dúvida... de "como?", "por quê?" e "será?".
Dúvidas, ao contrário do que possa aparentar ao senso comum, não assassinam a realidade; antes servem para trazer a minha ou qualquer outra interpretação dela a prova com a finalidade de que eu sim não a mate, não proceda de maneira artificial como se torna o pensamento e a visão de mundo de alguém na ausência desse remédio. De certa forma, à nível mundial, estamos assistindo a parte mais desleixada de nossa percepção emergindo em todos os lugares. Nas ruas, em nossas casas, nos familiares mais próximos e mais amados... entregues a tendência do radicalismo e da alienação, a primeira consequência de tudo isso. Estamos assistindo a pobreza do pensamento comum da nossa sociedade, tão informatizada e ainda tão perdida, tão incapaz, tão deficiente, apesar de todo seu aparato técnico e digital, apesar de todo amor e de toda guerra que já foi despejada até aqui, e ainda assim... Esse é o nosso vício, se iludir e enganar. Essa é a nossa feiura. A música foi lançada há mais de 20 anos e continua tão atual quanto na época em que foi composta.
Talvez o motivo dessa música não ter obtido muita atenção na época, em comparação com as demais, é que as outras tinham maior apelo comercial, parte pelos videoclips promocionais e, por outra parte, porque não faria sentido a mídia fazer circular notícias sobre uma canção de Michael Jackson que continha críticas a ela, quer por bem ou por mal. Seria como atirar no próprio pé, não importando o que dissessem sobre a música, só atrairia mais curiosos para escutá-la.
Considero HIStory, de todos, o álbum mais maduro, e realmente, o mais pessoal de Michael, tanto em termos de aproveitamento da sonoridade e a qualidade empregada no mesmo, quanto na composição lírica que carrega um conteúdo riquíssimo que não se via há tempo e que só não fez grande falta no rock progressivo e psicodélico dos anos 80 (que o diga Pink Floyd) e como nunca se viu no meio da música pop. Também o considero o mais conceitual, porque Michael soube brincar com as variações melódicas e timbres, não apenas por questões harmônicas, mas para atender ao significado das músicas, como o já mencionado Tabloid Junkie.
Outro exemplo desta troca, e de complementação, entre o som e a mensagem, é a música Scream onde o canto é muito mais gritado do que cantado. Na Tabloid Junkie, ele já brinca com a ideia de não importância do que se é dito e abusa de uma cacofonia informativa, cantando quase que ininteligivelmente. Já na Stranger in Moscow, ele harmoniza voz e batida com o som da chuva, o que dá uma peso atmosférico de profundidade sonora e poética à canção...
Agora compare, por exemplo, a temática e a letra das canções de HIStory com qualquer outro álbum de gênero pop recém-lançado, deste ano ou mesmo dos últimos dez até onde consiga recordar. Tome, como exemplo, o último álbum do Maroon 5 e compare com as letras do HIStory analisando pelo critério de conteúdo lírico e fica claro a esmagadora diferença de abordagem temática. Compare com outros artistas que dirigem a onda pop da atualidade e atraem toda essa multidão, mas releve pela idade ainda jovem da maioria deles sem se esquecer, porém, que na época em que foi lançado HIStory, Michael tinha por volta de 37 anos. Tente, primeiramente, com Lady Gaga, 32 anos; Katty Parry, 33; agora Beyonce, 36 anos; e Justin Timberlake, com a mesma idade de Michael em comparativo, 37 anos... Arriscaria Madonna?
Considero ainda mais interessante o fato de um artista pop ter feito uma obra tão densa em termos líricos, quando geralmente se espera da música pop aquele escapismo banal e irrefletido, muito comum desde os dias de hoje nas músicas contemporâneas, internacional ou nacional. É um álbum que tem muito mais conteúdo crítico e político do que muitas bandas de rock, que tradicionalmente tocavam suas composições como forma de protesto contra governos pelas subculturas. E isso tudo vindo de um sujeito estranho que vivia isolado em seu rancho de Neverland, e que muitos diziam ser um alienado por, dentre muitos outros motivos, abrigar um zoológico e um parque de diversões no seu quintal, onde costumava brincar com algumas crianças.
Gabriel Rocha
09.06.18
Nome legal da estátua de Michael: "Michael Jackson HIStory statue"
Artista: Diana Walczak
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